sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sublime


Control, filme do Holandês Anton Corbjin datado de 2007.

Apesar de grande expectativa quando da sua chegada aos cinemas dei por mim a adiar a sua visualização.

Sabia bem porquê.
As primeiras músicas que soube descobrir por mim mesmo e gostar foram dos Joy Division.

Sempre me incomodou a vida do Ian Curtis. Simples e inteligente. Dotado mas isolado. Triste e por isso genial. Introspectivo. Gerador de uma unanimidade. Incomodativo, portanto.


Depois de ver, sinto um alívio.

A vida continua.
Mais leve, parece.

2 comentários:

Onun disse...

...são estas pequenas ilusões que preenchem a vida, sem ela, nada fazia sentido. É bom ver que a ti faz sentido, não importa realmente se os outros também não o faça, outra coisas farão. Tenho que confessar, que a mim faz sentido, o belo grupo de mulheres, resgatadas os campos de concentração para dar alegrias aos belos e cansados rapazes do III Reich (isto se perceberes que isto é uma metáfora).
Fiquei um pouco desiludido, pois li o livro muito antes do filme, por ser um fã, submisso ao imáginário que eu próprio criei do Ian Curtis...uma ilusão, pura ilusão, mas após longos anos, a longa distancia qe percorri entre a primeira audição e hoje, ainda agradeço a essa ilusão que continuo a nutrir pelo grupo e por essa personagem que surgiu no meu imaginário...

João disse...

percebo a desilusão. De facto o filme não é, falando estritamente em termos cinematográficos, brilhante. Para mim o que o tornou marcante foi aquilo que foi capaz de criar e resgatar.