terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Uma aliança inquebrável

Jpfn, Novembro 08

Caminhando

Jpfn, Dezembro 08
.... se cresce.
Lado a lado vemos crescer na esperança que nós o façamos igualmente de uma forma sustentada.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Duo perfeito

Jpfn, Dezembro 08

Na verdade, um trio perfeito numa tarde de neblina.

E de repente

Jpfn, Dezembro 08

E de repente....... vira as costas e anda para longe de nós.
Felizmente que é só por breves instantes e que eu estou aqui bem perto para tudo apreciar....

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Um


Jpfn, Novembro 08

Um. Mais de um ano de gente.
Parece que sempre existiu....
e que nada faria sentido sem....

sábado, 29 de novembro de 2008

Casa


Jpfn, Novembro 08

Um conjunto de matéria empilhada, rodeada por sombras e luzes.
Espero que mais luzes que sombras.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Do avesso


Jpfn, Novembro 08

Mas não de pernas para o ar.
Ela está aqui, do avesso, mas ainda e sempre aqui.
E será sempre minha.

Caminho


Jpfn, Novembro 08

Um longo caminho a percorrer.
Passo a passo.
Aproveitar cada um deles sabendo que nenhum deles será, jamais, o último.
O caminho é demasiado longo para isso.
A vontade de o percorrer é enorme.
Como sempre.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A razão

A razão. Tudo o que me rodeia cai com estrondo no chão.
Tudo aquilo que sustenta o meu ondulante equilibrio mental se desintegra.
O que fazer quando o que me pode sustentar é a noção de anormalidade?
O que fazer quando o que peço é que me olhem como sou?
O que fazer?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Parar os segundos

Por breves instantes os segundos pararam.

Como de costume, recomeçaram a sua contagem intolerante pouco depois.

Mas sempre me deixa alguma esperança. Pode ser que consiga controlar o tempo, afinal de contas...

domingo, 26 de outubro de 2008

Poema que aconteceu

Nenhum desejo neste domingo
nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo.


A mão que escreve este poema
não sabe o que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse.

Carlos Drummond de Andrade
Poema que aconteceu

Adiamento

Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o rnundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...

Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...

O porvir...
Sim, o porvir..
Álvaro de Campos
Adiamento

Ah, Onde Estou

Ah, onde estou onde passo, ou onde não estou nem passo,
A banalidade devorante das caras de toda a gente!
Ah, a angústia insuportável de gente!
O cansaço inconvertível de ver e ouvir!

(Murmúrio outrora de regatos próprios, de arvoredo meu.)

Queria vomitar o que vi, só da náusea de o ter visto,
Estômago da alma alvorotado de eu ser...

Ah, Onde Estou

Álvaro de Campos

Hoje. Domingo, 26 Outubro

A cripple walks amongst you all you tired human beings
He's got all the things a cripple has not working arms and legs
And vital parts fall from his system and dissolve in Scottish rain
Vitally he doesn't miss them he's too fucked up to care
Well is that you in front of me?
Coming back for even more of exactly the same
You must be a masochist to love a modern leper on his last leg
On his last leg
Well I crippled your heart a hundred times
And still can't work out why
You see I've got this disease I can't shake
And I'm just rattling through life
Well this is how we do things now
Yeah this is how the modern stay scared
So I cut out all the good stuff
Yeah I cut off my foot to spite my leg
Well is that you in front of me?
Coming back for even more of exactly the same
You must be a masochist to love a modern leper on his last leg
Well I am ill
But I'm not dead
And I don't know which of those I prefer
Because that limb which I have lost
Well it was the only thing holding me up
Holding me up
Well I'm lying on the ground now
Walking through the only door
Well I have lost my eye sight
Like I said I would
But I still know
And that is you in front of me
And you are back for even more of exactly the same
Well are you a masochist to love a modern leper on his last leg
And you are not ill
And I'm not dead
Doesn't that make us the perfect pair
Just you and me
We'll start again
And you can tell me all about what you did today
What you did today



sábado, 25 de outubro de 2008

Iluminado e "iluminante"


Jpfn, Outubro 08

9 dias

Jpfn, Outubro 08
1, 2.
1, 2, 3, 4, 5.
1, 2.
E toda a vida depois.
Uma angústia interminável e crescente continua a invadir a minha alma.
Estranho como toda a tranquilidade e alegria que me esperam parecem tão pouco. Quando era (e será, certamente) tudo o que me fazia falta.
Preciso que os segundos parem por um instante. Mas se isso acontecer temo que parem para sempre.
Obrigado por fazeres os segundos continuarem a passar...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

I feel better

Será?
O fim de semana aproxima-se, os segundos esgotam-se.
I feel better?
Parece absurdo. Viver a vida como se de um absurdo se tratasse.
Pouco mais me resta....

A propósito, Frightened rabbit....


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Que fazer?


Que fazer quando a desilusão me invade?
Que fazer?
Que fazer quando ela me indica o caminho e me fecha os olhos?
Que fazer?
Que fazer quando os olhos permanecem cerrados?
Que fazer?
Que fazer quando mesmo cerrados anteviam, muitas horas antes, já a desilusão que chegaria?
Que fazer?
Que fazer quando o sentimento de luxúria é traído?
Que fazer?
Que fazer quando os olhos cerrados se recusam a observar o caminho?
Que fazer?
Que fazer?
QUE FAZER???

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Blanc et noir

Jpfn, Outubro 08

Mesmo a propósito. Mesmo a preto e branco.
Sentado a sentir o vento a acariciar-me a face enquanto pedalo. Como uma faca no coração de Paris, a Rue de Rennes indica-me o caminho. O Sacré coeur ao fundo como um sinal de proibição.
Proibido abandonar a cidade.
O Louvre, em frente, tenta confortar-me.
Mas nada poderá alterar esta angústia. Ainda não.
Ainda bem.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O desejo

Jpfn, Outubro 08

Anseio pelo dia em que o meu pensamento será a preto e branco. Mais, anseio pelo dia em que a minha vida possa ser a preto e branco. Mas actualmente parece que tudo é a cores.... até uma arcada à beira do Sena...