sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ah, onde estou

Ah, onde estou onde passo, ou onde não estou nem passo,
A banalidade devorante das caras de toda a gente!
Ah, a angústia insuportável de gente!
O cansaço inconvertível de ver e ouvir!

(Murmúrio outrora de regatos próprios, de arvoredo meu.)

Queria vomitar o que vi, só da náusea de o ter visto,
Estômago da alma alvorotado de eu ser...

"Ah, onde estou"; Álvaro de Campos

3 comentários:

Onun disse...

muitas reflexões nessa cabeça.... e que tal responderes-me ao mail?

abraço

João disse...

Como sabes, talvez melhor que quase ninguém, sempre assim foi e sempre assim será.... Às vezes até de mais. Ou quase sempre, acho...

Felizmente.

Onun disse...

felizmente muitas reflexões ou não responderes aos mails, felizmente que estes gajos são uns chatos?
;)