Por breves instantes os segundos pararam.
Como de costume, recomeçaram a sua contagem intolerante pouco depois.
Mas sempre me deixa alguma esperança. Pode ser que consiga controlar o tempo, afinal de contas...
terça-feira, 28 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Poema que aconteceu
Nenhum desejo neste domingo
nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo.
A mão que escreve este poema
não sabe o que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse.
nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo.
A mão que escreve este poema
não sabe o que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse.
Carlos Drummond de Andrade
Poema que aconteceu
Poema que aconteceu
Adiamento
Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o rnundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
O porvir...
Sim, o porvir..
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o rnundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
O porvir...
Sim, o porvir..
Álvaro de Campos
Adiamento
Adiamento
Ah, Onde Estou
A banalidade devorante das caras de toda a gente!
Ah, a angústia insuportável de gente!
O cansaço inconvertível de ver e ouvir!
(Murmúrio outrora de regatos próprios, de arvoredo meu.)
Queria vomitar o que vi, só da náusea de o ter visto,
Estômago da alma alvorotado de eu ser...
Ah, Onde Estou
Álvaro de Campos
Hoje. Domingo, 26 Outubro
A cripple walks amongst you all you tired human beings
He's got all the things a cripple has not working arms and legs
And vital parts fall from his system and dissolve in Scottish rain
Vitally he doesn't miss them he's too fucked up to care
Well is that you in front of me?
Coming back for even more of exactly the same
You must be a masochist to love a modern leper on his last leg
On his last leg
Well I crippled your heart a hundred times
And still can't work out why
You see I've got this disease I can't shake
And I'm just rattling through life
Well this is how we do things now
Yeah this is how the modern stay scared
So I cut out all the good stuff
Yeah I cut off my foot to spite my leg
Well is that you in front of me?
Coming back for even more of exactly the same
You must be a masochist to love a modern leper on his last leg
Well I am ill
But I'm not dead
And I don't know which of those I prefer
Because that limb which I have lost
Well it was the only thing holding me up
Holding me up
Well I'm lying on the ground now
Walking through the only door
Well I have lost my eye sight
Like I said I would
But I still know
And that is you in front of me
And you are back for even more of exactly the same
Well are you a masochist to love a modern leper on his last leg
And you are not ill
And I'm not dead
Doesn't that make us the perfect pair
Just you and me
We'll start again
And you can tell me all about what you did today
What you did today
He's got all the things a cripple has not working arms and legs
And vital parts fall from his system and dissolve in Scottish rain
Vitally he doesn't miss them he's too fucked up to care
Well is that you in front of me?
Coming back for even more of exactly the same
You must be a masochist to love a modern leper on his last leg
On his last leg
Well I crippled your heart a hundred times
And still can't work out why
You see I've got this disease I can't shake
And I'm just rattling through life
Well this is how we do things now
Yeah this is how the modern stay scared
So I cut out all the good stuff
Yeah I cut off my foot to spite my leg
Well is that you in front of me?
Coming back for even more of exactly the same
You must be a masochist to love a modern leper on his last leg
Well I am ill
But I'm not dead
And I don't know which of those I prefer
Because that limb which I have lost
Well it was the only thing holding me up
Holding me up
Well I'm lying on the ground now
Walking through the only door
Well I have lost my eye sight
Like I said I would
But I still know
And that is you in front of me
And you are back for even more of exactly the same
Well are you a masochist to love a modern leper on his last leg
And you are not ill
And I'm not dead
Doesn't that make us the perfect pair
Just you and me
We'll start again
And you can tell me all about what you did today
What you did today
sábado, 25 de outubro de 2008
9 dias
1, 2.
1, 2, 3, 4, 5.
1, 2.
E toda a vida depois.
Uma angústia interminável e crescente continua a invadir a minha alma.
Estranho como toda a tranquilidade e alegria que me esperam parecem tão pouco. Quando era (e será, certamente) tudo o que me fazia falta.
Preciso que os segundos parem por um instante. Mas se isso acontecer temo que parem para sempre.
Obrigado por fazeres os segundos continuarem a passar...
1, 2, 3, 4, 5.
1, 2.
E toda a vida depois.
Uma angústia interminável e crescente continua a invadir a minha alma.
Estranho como toda a tranquilidade e alegria que me esperam parecem tão pouco. Quando era (e será, certamente) tudo o que me fazia falta.
Preciso que os segundos parem por um instante. Mas se isso acontecer temo que parem para sempre.
Obrigado por fazeres os segundos continuarem a passar...
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
I feel better
Será?
O fim de semana aproxima-se, os segundos esgotam-se.
I feel better?
Parece absurdo. Viver a vida como se de um absurdo se tratasse.
Pouco mais me resta....
A propósito, Frightened rabbit....
O fim de semana aproxima-se, os segundos esgotam-se.
I feel better?
Parece absurdo. Viver a vida como se de um absurdo se tratasse.
Pouco mais me resta....
A propósito, Frightened rabbit....
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Que fazer?
Que fazer quando a desilusão me invade?
Que fazer?
Que fazer quando ela me indica o caminho e me fecha os olhos?
Que fazer?
Que fazer quando os olhos permanecem cerrados?
Que fazer?
Que fazer quando mesmo cerrados anteviam, muitas horas antes, já a desilusão que chegaria?
Que fazer?
Que fazer quando o sentimento de luxúria é traído?
Que fazer?
Que fazer quando os olhos cerrados se recusam a observar o caminho?
Que fazer?
Que fazer?
QUE FAZER???
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Blanc et noir
Mesmo a propósito. Mesmo a preto e branco.
Sentado a sentir o vento a acariciar-me a face enquanto pedalo. Como uma faca no coração de Paris, a Rue de Rennes indica-me o caminho. O Sacré coeur ao fundo como um sinal de proibição.
Proibido abandonar a cidade.
O Louvre, em frente, tenta confortar-me.
Mas nada poderá alterar esta angústia. Ainda não.
Ainda bem.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
O desejo
Anseio pelo dia em que o meu pensamento será a preto e branco. Mais, anseio pelo dia em que a minha vida possa ser a preto e branco. Mas actualmente parece que tudo é a cores.... até uma arcada à beira do Sena...
Enfeitiçado
Acordo, anseio pelo momento em que atravesso a porta, conto todos os segundos até que tenho que parar.
Passo 14 horas à espera, dolorosamento, de retomar. E aí sim, disfruto do momento.... pelo menos até ser traído pela (ir)reversível queda das pálpebras.
E nessa altura coloco os phones numa posição descansada para que me possam ajudar novamente amanhã....
Passo 14 horas à espera, dolorosamento, de retomar. E aí sim, disfruto do momento.... pelo menos até ser traído pela (ir)reversível queda das pálpebras.
E nessa altura coloco os phones numa posição descansada para que me possam ajudar novamente amanhã....
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Tracer ça route
C'est trop dure et ça me perturbe.
Une vie melangé dans un chemin pas évident. Une vie, elle même, pas évident.
Il faut que je fasse mon choix. Mais mon choix a été pris.
Ça que m'embête c'est que je suis pas sûre que c'était pris pour mois.
Tant pis...
Desolé...
domingo, 12 de outubro de 2008
Repito
Repito a fotografia.
Repito o sentimento.
Repito a vontade de sentir os segundos pararem por instantes.
Repito o nojo que sinto.
Repito ainda a emoção que me causa.
Repito, repito, repito, repito. Mas o museu continua imperturbável, maravilhoso e imponente.
Acho que a merecer uma nova visita.
Repito o sentimento.
Repito a vontade de sentir os segundos pararem por instantes.
Repito o nojo que sinto.
Repito ainda a emoção que me causa.
Repito, repito, repito, repito. Mas o museu continua imperturbável, maravilhoso e imponente.
Acho que a merecer uma nova visita.
sábado, 11 de outubro de 2008
O quadrado
Jardim Luxemburgo-Panteão-Bastilha-Notre Dame
Muito de Paris se sente neste quadrado. Quase tudo, atrevo-me a dizer. Desde a pedra na calçada, passando pela Bv St Germain, pelo café, pelo cheiro a pão, pelo sorriso da criança, pelo sabor do vinho e da raclette ou do brunch de domingo à tarde, pelas fachadas charmosas até ao descanso no banco do Jardim.....
Não me canso de dizer..... Paris......
Muito de Paris se sente neste quadrado. Quase tudo, atrevo-me a dizer. Desde a pedra na calçada, passando pela Bv St Germain, pelo café, pelo cheiro a pão, pelo sorriso da criança, pelo sabor do vinho e da raclette ou do brunch de domingo à tarde, pelas fachadas charmosas até ao descanso no banco do Jardim.....
Não me canso de dizer..... Paris......
A propósito de títulos
"Those Who Tell the Truth Shall Die, Those Who Tell the Truth Shall Live Forever"
e mais recentemente
"All of A Sudden I Miss Everyone"
Dois álbuns que nos destroem a alma e portanto nos fazem felizes.
e mais recentemente
"All of A Sudden I Miss Everyone"
Dois álbuns que nos destroem a alma e portanto nos fazem felizes.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Os pormenores
Ainda os pormenores. Para uma criança de 10 meses os pormenores são a vida.
Observar a pequena pedra que está no chão. A cor, a textura, o significado.... o sabor. Tudo isto serve para ela perceber o mundo que a rodeia. E assim cresce, desenvolve-se, torna-se num rodopio de conhecimentos.
A gestão deste conhecimento é a chave para a sua vida. O que fazer com este conhecimento condicioná-la-á todos os minutos da sua vida.
E isso vai atormentá-la cada segundo. Todos os pormenores contam, até no dia da nossa morte. E a procura do conhecimento seguinte pode consumir toda uma vida. Ou, pelo contrário, pode ser jogada para trás das costas....
A grade
Nem mesmo esta grade me consegue afastar da luz.
Bem alta, é certo, mas não o suficiente para impedir que as minhas divagações a ultrapassem.
Que a ultrapassem, que se colem aquela luz que as dirige e que aproveitem tudo que ela pode oferecer.
Não é isto a vida? A minha, certamente, é.
Bem alta, é certo, mas não o suficiente para impedir que as minhas divagações a ultrapassem.
Que a ultrapassem, que se colem aquela luz que as dirige e que aproveitem tudo que ela pode oferecer.
Não é isto a vida? A minha, certamente, é.
Tabacaria III
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
Álvaro de Campos, Tabacaria
terça-feira, 7 de outubro de 2008
L'avenir
Chemins diférents mais un parcours pareil pour revenir ensemble.
Comme il faut. Comme il a fallu. Comme il va toujours falloir.
Comme il faut. Comme il a fallu. Comme il va toujours falloir.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
A paternidade
Se te distraíres engulo esta pedra. Se não estiveres aqui comigo fá-lo-ei. Aviso-te, não te vás embora.
E eu vim. É triste, não?
Mas, bem vistas as coisas ele não engoliu.... manipulador!
Pormenores
A vida é feita de pormenores.
Só os observando todos com atenção se pode viver a vida de forma séria.
Às vezes apetece, como agora, olhar exclusivamente para a grande fachada universal....
Só os observando todos com atenção se pode viver a vida de forma séria.
Às vezes apetece, como agora, olhar exclusivamente para a grande fachada universal....
tic tac
Tic tac tic tac tic tac...
O relógio parece não parar nunca. E o tempo continua a não existir.
Preciso de um pouco de ar para respirar. Vai saber bem o fds que se aproxima.... já so faltam uma 3 horitas!
O relógio parece não parar nunca. E o tempo continua a não existir.
Preciso de um pouco de ar para respirar. Vai saber bem o fds que se aproxima.... já so faltam uma 3 horitas!
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