sábado, 30 de dezembro de 2006

De volta ao farwest.....


Porque não foi capaz de se contentar apenas com estátuas?
Repugnante início de fim de semana este, onde não houve sequer direito à indignação.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

A luz

Há luz.
Haverá sempre uma luz que anuncie o caminho.
Poderemos algum dia viver sem ter uma luz que nos indique o caminho?
Poderemos, perdidos no meio da anarquia do dia comum,
Acreditar que haverá sempre essa LUZ?

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Um dos melhores álbuns que me passou pelas mãos no ano de 2005.
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"Take all your reasons and take them away
To the middle of nowhere, and on your way home
Throw from your window your record collection
They all run together and never make sense
But that's how we like it, and that's all we want
Something to cry for, and something to hunt"
"Looking for astronauts"- Alligator
Chocante velocidade que marca o turbulento dia-a-dia
e que torna tudo um pouco acidental.
Alguém empresta uma réstia de lucidez?

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Ode ao sentimento e à ausência de sentir

Gostaria de sentir o que sinto.
Mas se o sinto, porque não sinto?
Se o sentimento é sentido, o que faltará para sentir o que sinto?
Poderei sentir-me desprovido de sentimentos?

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

"Les personnes qui vivent avec rapidité et précipitation perdent facilement le contrôle de leurs impressions et succombent à des émotions et à des motivations inconscientes. L'exercice d'un art quelconque (peindre, écrire, composer) leur ferait le plus grand bien, à condition toutefois de ne pas tendre à un but, mais de se laisser aller, librement et sans entraves, à leur imagination. Le processus autonome de l'imagination fait immanquablement remonter ces choses qui avaient franchi, en bloc, le seuil de la conscience. En un temps comme le nôtre, où les hommes sont quotidiennement assaillis par les choses les plus monstrueuses, sans pouvoir analyser leurs impressions, en un tel temps, la production esthétique devient un régime diététique. Néanmoins, tout art véritablement vivant sera irrationnel, primitif et complexe ; il utilisera un langage secret et léguera non pas des documents édifiants, mais des documents paradoxaux. »"
Hugo Ball


1. Há dois dias atrás falava com uma pessoa que considero muito e uma das coisas que abordámos foi a falácia de sermos considerados seres racionais. De facto, tenho que concordar, somos 90% seres emocionais e talvez 10% racionais. E mesmo esses 10% são usados para nos satisfazer emocionalmente....
2. A grande vantagem da racionalidade é que nos permite, "En un temps comme le nôtre, où les hommes sont quotidiennement assaillis par les choses les plus monstrueuses, sans pouvoir analyser leurs impressions", usá-la para, no minuto em que esperamos o metro, no segundo em que esperamos que entre o próximo doente, ou até na hora em que o café demora a chegar, pensarmos na vida e nas pessoas que nos rodeiam. No dia em que nos tirarem essa racionalidade, aí sim, morreremos...
Obrigado, anónimo.

Lá bem no fundo haverá sempre algo mais.
Terei vontade suficiente para descer?
E terei coragem?
Uma homenagem merecida ao meu conterrâneo, JP Simões. Quem precisa de mais destaque, afinal? Um álbum de bossanova cantado em português (sim, o nosso português). Uma sonoridade maravilhosa que merece ser ouvido e reouvido. Vezes sem conta.
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"tinha-te a ti, tinha-te a ti, tinha paz, num país que era ainda sonho,
onde a tristeza não tinha lugar, pois era uma canção que não te ouvi cantar!"
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"No tempo das crianças não se pode chorar, nada e ninguém é infeliz,
tudo é giz a desenhar cidades"
Micamo, 1970
www.jpsimoes.com

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Cheira estranho!
Mas cheira bem?
Estás diferente!
Mas estou bem?
Não te conheço assim!
Mas valerá a pena?
O que se passa aí, nesse pedaço de mundo interdito ao exterior?
Mas não é interdito?
Um filme genial, com uma sucessão de emoções vertiginosa.
A vida como ela é, crua e com poucos arranjos, numa demonstração de frieza do seu realizador, Jonathan Caouette.

http://jonathancaouette.blogspot.com

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006